Craques do futebol merecem ser eternos.
Tenha o seu ídolo do coração na sua coleção de minicraques.
Olá, seja bem-vindo! Meu nome é Mark e é um prazer tê-lo aqui. Espero que goste de todo o conteúdo. Aqui você encontrará alguns dos meus trabalhos artesanais relacionados ao universo dos minicraques e poderá entrar em contato comigo para compras e encomendas.
Eu trabalho principalmente com repintura e remodelagem de minicraques da extinta marca inglesa Corinthian, com dedicação especial às suas linhas Prostars e Headliners, que são as mais famosas mundialmente. Outros modelos como XL, Soccerwe, Microstars, Bandai, etc. também podem aparecer aqui, eventualmente. Também costumo fundir minicraques distintos: corpo de um com cabeça de outro, e por aí vai.
Uma parceiria de longa data!
Minha história com os minicraques começou como a maioria dos colecionadores brasileiros nos finais dos anos noventa: com a coleção de minicraques do Brasil, feitos promocionalmente pela Coca-Cola. Colecionei todos, mas, depois de alguns anos, eu doei para um primo meu que era mais novo, para ele brincar. Àquela época a Corinthian já existia e era bastante consolidada no exterior, sobretudo na Europa e na Ásia, mas, por algum motivo, eu ainda desconhecia por aqui. Jamais passou pela minha cabeça, enquanto criança, a possibilidade da existência de uma empresa do ramo, além daquela promoção da Coca-Cola. Na verdade, por eu morar no interior do Rio de Janeiro, com a internet ainda engatinhando em solos brasileiros, e com o comércio local e online pouco desenvolvido, seria realmente muito difícil eu ter contato com os “verdadeiros” minicraques – os da marca Corinthian, na minha modesta opinião, disparadamente a melhor empresa do setor.
Eles desenvolveram inúmeras linhas e modelos, faziam competições, possuíam um ótimo material e conseguiram reproduzir milhares de jogadores e técnicos, clássicos e contemporâneos, de futebol, basquete, fórmula 1, e até mesmo chaveiros! Enfim, era um vasto universo que eu sequer sabia que existia. Depois dessa minha experiência colecionando os minicraques da Coca-Cola, eu nunca mais tive contato com minicraques, nunca mais procurei saber, mas eles permaneceram com um lugar especial na minha memória afetiva. Suas lembranças estavam ali, bem guardadas. Eu devia ter 12-13 anos quando os colecionei. Passados longos anos, ao fazer uma compra no AliExpress, eu me deparei com alguns anúncios de minicraques. Aquilo foi uma surpresa pra mim.
Eu logo percebi que não eram os mesmos, mas eram legais. Eram os minicraques Kodoto (atualmente chamados de Soccerwe). Namorei um tempo alguns deles e resolvi ter os minicraques de alguns jogadores que eu admirava, como Buffon, Del Piero ou Ronaldinho. Mas antes de me decidir pela compra, resolvi fazer uma pesquisa, curioso que sou, para saber mais a respeito ou se existiam outras marcas. Aí vi um site que explicava a diferença entre eles e vi a marca da Corinthian. Quando fui pesquisar a Corinthian mais a fundo, vi que eles não tinham somente jogadores mais contemporâneos, mas também jogadores clássicos, bem antigos, que só um maluco apaixonado por futebol reconheceria. Lembro que vi o minicraque do lendário Boniperti, ídolo da Juventus e fiquei em choque.
Não são todas as pessoas que sabem quem foi ele, mesmo aquelas que gostam de futebol. Como assim? Fizeram um mini do Boniperti!?!? Continuei a pesquisar e vi o minicraque do Kocsis, depois o do Ferguson, depois o do Finney, depois o do Scirea… Depois, depois, depois… Depois todos os jogadores que eu amava! Principalmente os clássicos! Pronto! Decidi que iria colecionar os minicraques da Corinthian. O bichinho do colecionismo havia me picado. Eu havia ultrapassado o ponto de não retorno. Eu estava muito feliz com aquela descoberta. Feliz e louco.
Assim que comecei a colecionar os minicraques da Corinthian, tardiamente em 2017, senti a necessidade de ter alguns jogadores com suas camisas mais emblemáticas e fui atrás de alguns profissionais que pudessem fazer o serviço de repintura. Roman, por exemplo, só havia sido produzido com a camisa da Argentina, e não com a do Boca; Verón, La Brujita, não existia com a camisa do Estudiantes; Kluivert não existia com a camisa do Barcelona, e assim por diante. Então eu comecei enviar meus minicraques para a Conni Koller, conhecida pintora de miniaturas.
O problema era que a Conni residia na Alemanha, então eu precisava enviar uma boa quantidade para ela pra compensar o gasto com frete e a espera. Mandava de tempo em tempo para ela, até que em 2020, mais ou menos, ela decidiu que não iria pintar mais sob encomenda, iria fazer apenas para o seu marido. E eu tinha alguns que gostaria de pintar ainda. Foi aí que comecei a praticar.
Comprei os primeiros materiais e fui pegando dicas ali e acolá, vi vários videos, li artigos em alguns fóruns de pintura. Estudei, pratiquei, pesquisei bastante. Até que comecei a fazer, aleatoriamente, alguns jogadores para mim. Era época da pandemia de Covid-19 e eu tinha tempo pra praticar. Um tempo depois resolvi colocar alguns à venda, para teste, e, para minha surpresa, eles foram vendidos quase que imediatamente. Continuei a produzir aleatoriamente – eu escolhia alguns jogadores clássicos que ninguém havia feito e colocava no mercado. Ainda não aceitava encomenda pois tinha determinados uniformes e jogadores que eu não estava seguro de fazer, era preciso mais prática.
Então eu só fazia os que eu realmente decidia fazer, não aceitava pedidos. Depois, com mais prática e familiaridade e inúmeros testes e erros, me senti à vontade e capaz de realizar qualquer tipo de uniforme. Aí comecei a fazer sob encomenda. O mais legal de tudo é que eu era um colecionador de minicraques que vendia para outros colecionadores. Ou seja, era um fanático por futebol e minicraques vendendo para outros fanáticos apaixonados. Por esse motivo, sempre fui muito atencioso e detalhista com minhas produções: eu faço como se fosse pra mim, com o extremo cuidado e paciência. E não termino antes de achar que a peça está boa. Eu só entrego o minicraque se ele cumprir um requisito básico: a sensação de olhar para ele e falar, com satisfação e orgulho: “Eu compraria isso!”.
Pintar é criar e se divertir.
Artesanato não combina com pressa.
Artesanato não se faz só com as mãos, também se faz com o coração.
O processo e caminho valem mais que o resultado e o destino.
Pintar para o outro como se fosse para mim mesmo, com a máxima dedicação.
Minicraques repintados são todos os minicraques que não são 100% originais em sua pintura, isto é, que foram pintados total ou parcialmente por algum profissional. Já os minicraques remodelados são aqueles que sofreram modificações físicas em seu formato: pode ser a colocação de uma barba, alteração do tipo de cabelo, o aplique de mangas longas na camiseta, mudança de cabeça ou de corpo, etc. Alguns minicraques podem ser as duas coisas: repintados e remodelados.
Isso não significa que o minicraque perde o seu valor de mercado. Depende da qualidade da pintura. Se a pintura for excelente e o resultado final for melhor que o mini original, ele até pode ficar mais valorizado para uma possível futura revenda. Em contrapartida, se a pintura for de baixa qualidade, muito provavelmente o valor de revenda do mini será reduzido.
Mark: Olá Conni. É um prazer entrevistá-la. Como você sabe, você é bem conhecida entre os colecionadores. Os colecionadores, tanto no Brasil quanto no mundo, sabem que você é uma grande referência na repintura de bonecos de futebol. Gostaria que você me contasse um pouco mais sobre sua paixão pelo futebol. Sabemos que você é torcedora do Bayern. Qual a sua relação com o futebol, suas primeiras lembranças e o que isso significa para a sua vida?
Conni Koller: Meu marido jogava futebol quando era jovem e via Franz Beckenbauer, Gerd Müller e Sepp Maier jogarem ao vivo. Isso o fascinou tanto que ele se tornou torcedor do FC Bayern. Quando nos casamos, em 1995, também me tornei torcedora do FC Bayern.
Mark: Você conhece muitos colecionadores no Brasil. Como é ser torcedor da Alemanha e ver o 7 a 1 contra o Brasil em 2014? Você sentiu pena dos fãs brasileiros?
Conni Koller: Até 2014 éramos torcedores da Alemanha e assistíamos a todos os jogos, mas depois disso a seleção alemã jogou um futebol desastroso que você não quer mais assistir.
Jogar contra o Brasil sempre foi algo especial, interessante e difícil ao mesmo tempo. No jogo do destino de 2014, meu marido disse no intervalo que esperava que os alemães parassem de marcar porque a seleção brasileira e sua torcida não mereciam. Sentimos muita pena dos jogadores e dos torcedores.
Mark: O futebol é um esporte que envolve muita paixão, assim como colecionar envolve muito carinho e sentimento. Você poderia me contar como surgiu sua ligação com o mundo da pintura e se você já havia feito algum trabalho artístico antes?
Conni Koller: Tudo começou com o pack de 12 jogadores do FC Bayern que dei ao meu marido. A Corinthian não havia feito jogadores alemães do FC Bayern dos anos 60 e 70, eles fizeram apenas Müller, Beckenbauer, Breitner, Maier dos anos 60 e 70 com a camisa da Alemanha. Então tive a ideia de repintar esses bonecos de FC Bayern, e assim nasceu meu novo hobby.
Mark: Quando você descobriu o Corinthian? Houve uma febre de coleta muito forte também na Alemanha?
Conni Koller: Descobri os bonecos em 1997. Comecei a repintar em 1999. Não, até onde sei, não houve grande febre de colecionismo na Alemanha.
Mark: Você lembra quantos bonecos você já pintou mais ou menos? E você pinta outras coisas também?
Conni Koller: Muitos, muitos. Aos 5.000 parei de contar. Eu pinto outras coisas também. Meu marido tem um grande sistema ferroviário com muitas locomotivas a vapor. As locomotivas a vapor são envelhecidas por mim. Nas locomotivas à vapor eu uso tintas acrílicas e em pó. Exige muito, mas também é um hobby muito legal.
Mark: Quais foram suas maiores dificuldades no início de suas atividades como pintora?
Conni Koller: Querer fazer muito perfeito. Sempre foi importante para mim pintar todos os detalhes das camisetas. Outro desafio para mim foi encontrar o filme de decalque certo. Jon Lai me deu boas dicas naquela época, ainda sou grata a ele por isso!
Mark: Qual jogador você achou mais difícil de pintar? Você se recorda? (Nome e equipe)
Conni Koller: Havia alguns jogadores com camisas com estampas muito fortes. Sempre foi um desafio para mim recriá-las da forma mais fiel possível, tais como os jogadores: Taffarel (Brasil) Campbell, (Arsenal), Schmeichel (Man United e Dinamarca).
Mark: Sempre admirei muito suas pinturas e você foi muito importante para mim, sempre tirou minhas dúvidas com muita atenção. Lembro que uma vez você me disse: tente, tente, tente. Eu absorvi isso como um mantra. No começo fiquei muito irritado com meus erros. O pior episódio foi quando joguei um boneco no lixo do banheiro porque não consegui acertar o tom de pele (risos)! Você já teve algum momento assim de extrema raiva enquanto pintava?
Conni Koller: Ah, sim, fiquei muito desesperada algumas vezes, mas desistir não era uma opção para mim.
Mark: Quais os seus conselhos para quem está começando e comprando os primeiros materiais para praticar a repintura de bonecos?
Conni Koller: Comece com camisetas bem simples para sentir a cor e a força ideal do pincel e aos poucos vá ficando mais ousado.
Mark: Muito obrigado pela oportunidade, Conni. Vou traduzir nossa entrevista e publicá-la em breve. Você gostaria de dizer mais alguma coisa?
Conni Koller: No início com as minhas repinturas eu via isso como um trabalho, mas com o tempo eu realmente passei a gostar de fazer essas pequenas obras de arte e quero motivar todos a continuarem e a não desistirem. Você é o melhor exemplo, nunca desistiu e faz lindos bonecos. Desejo-lhe tudo de melhor para o futuro e sucesso contínuo!
Mark: Hi Conni. It is a pleasure to interview you. As you know, you are well known among collectors. Collectors, both in Brazil and around the world, know that you are a great reference in repainting football figures. I would like you to tell me a little more about your passion for football. We know that you are a Bayern fan. What is your relationship with football, your first memories and what does it mean for your life?
Conni Koller: My husband played soccer when he was young and saw Franz Beckenbauer, Gerd Müller and Sepp Maier play live. This fascinated him so much that he became a fan of Bayern Munich. When we got married in 1995, I also became an FC Bayern fan.
Mark: You know many collectors in Brazil. How is it to be a Germany supporter and have seen the 7-1 against Brazil in 2014? Did you feel sorry for the Brazilian fans?
Conni Koller: Until 2014 we were a Germany fan and watched every game, but after that the Germany team played a disastrous football that you don’t want to watch anymore.Playing against Brazil was always something special, interesting and difficult at the same time. In the 2014 game of destiny, my husband said at half-time that he hoped the Germans would stop scoring because this Brazilian team and their fans didn’t deserve it. We felt very sorry for the players and the fans.
Mark: Football is a sport that involves a lot of passion, just as collecting involves a lot of affection and feeling. Could you tell me how your connection with the world of football paintings came about and if you had already done any artistic work before?
Conni Koller: It started with the Bayern Munich 12 pack that I gave my husband. Corinthian had not produced German players from Bayern Munich from the 60th and 70th, they had produced Müller, Beckenbauer, Breitner, Maier only in the National dress and so I had the idea to repaint these figures in the dresses of Bayern Munichand so my new hobby was born.
Mark: When did you discover Corinthian? Was there a very strong collecting fever in Germany as well?
Conni Koller: I discovered the Corinthian figures in 1997. I started repainting in 1999. No, as far as I know, there was no great collecting fever in Germany.
Mark: How many figures have you painted? Can you recall? Do you paint other things too?
Conni Koller: Very, very many. At 5000 figures I stopped counting. In fact, I paint other things too. My husband has a large railway system with many steam locomotives. The steam locomotives are aged by me. I am weathering the steam locomotives with acrylic and powder paints
Also a very demanding, nice hobby.
Mark: What were your biggest difficulties at the beginning of your activities as a painter?
Conni Koller: Too perfect to want. It was always important to me to paint all the details in the jerseys. Another challenge for me was finding the right decal film. Jon Lai gave me good tips back then, I’m still grateful to him for that!
Mark: Which player did you find most difficult to paint? Can you remember? (Name and team)
Conni Koller: There were some players with very heavily patterned shirts. It has always been a challenge for me to recreate it as faithfully as possible, such as the players: Taffarel (Brazil) Campbell, (Arsenal), Schmeichel (Manchester United and Denmark).
Mark: I always admired your paintings a lot and you were very important to me, you always answered my doubts very carefully. I remember you once said to me: Try, try, try. I absorbed it like a mantra. At first I was very irritated by my mistakes. The worst episode was when I threw a figure in the bathroom trash because I couldn’t get his skin tone right at all (laughs)! Have you ever had a moment of extreme rage while painting like this?
Conni Koller: Oh yes, I was very desperate a few times, but giving up was not an option for me.
Mark: What are your advices for those who are starting and buying the first materials to practice football painting?
Conni Koller: Start with very simple jerseys to get a feeling for the color and the optimal brush strength and gradually become bolder.
Mark: Thank you so much for the opportunity, Conni. I will translate our interview and publish it soon. Would you like to say anything else?
Conni Koller: At the beginning of my repaint time I saw it as work, but over time I really enjoyed making such small works of art and I want to motivate everyone to keep at it and not give up. You are the best example, you never gave up and you make beautiful characters. I wish you all the best for the future and continued success!
Sim, 99% estão à venda.
Macaé – Rio de Janeiro, Brasil.
Não, crio somente jogadores reais.
Depende do jogador e da dificuldade, consulte.
Só para 2 jogadores ou mais.
Transferência, PIX, Mercado Livre, Mercado Pago, Ebay e Boleto Bancário.
Só mediante a sinal e prazo de quitação.
Não costumo aceitar. Trabalho só com as vendas das minhas criações. Posso abrir execeções.
Somente um sinal de 20% do valor total.
Não faço trocas. Apenas vendo.
Sim! E faço modificações (cabelo, rosto, etc.)
Normalmente levo de 5 a 7 dias para entregar cada mini.
Sim, entre em contato.
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